Entrevista com Adeptos.

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1)Chrystian Revelles Gatti por Chrystian Revelles Gatti, quem ele é?

Um buscador e um eterno Aprendiz. Olha, eu sempre estive buscando, só não sabia o quê. Desde pequeno, me sentia um exilado. Suspeitava no meu íntimo que nós, seres humanos, temos uma origem sublime e estamos destinados a um mistério mais insondável do que qualquer coisa criada. Mas então, por que nos encontramos tão mesquinhos, tão limitados? Já culpei “O Sistema”, “O Capitalismo”, a degeneração moral e cultural etc. Foi quando travei meus primeiros contatos com a Senda Iniciática, através de livros e símbolos, que soube de imediato – não era FORA DE NÓS que se encontravam essas amarras, bem como a bem-aventurança prometida aos que delas se desvencilham. Passei a trilhar esse caminho que é mais próximo do que mãos e pés, onde descobrimos, dentro de nós mesmos, riquezas e consolações mais valiosas do que qualquer coisa exterior e temporal.

E isso, não para nos deleitarmos sozinhos em contemplação mística, como o filósofo solitário e distante na montanha, mas para que nosso riacho de inspiração flua para todos os nossos irmãos, o que podemos e precisamos manifestar através da Lei universal e impessoal do Serviço e da Caridade.

2)Você possui um nome iniciático? Se sim pode nos revelar ele?

(…)

3)Qual seu signo?

Sol em Câncer, com ascendente em Aquário e lua em Àries!

4)De onde você é?Como você veio parar em Santa Maria da Boca do monte?

Nasci em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro e cresci na Vila Industrial de Arraial do Cabo. Tive o privilégio de uma infância simples e pura, longe do barulho das cidades grandes e da decadência social que as acompanham. Meus avós, ainda vivos, são pessoas muito humildes, devotas e trabalhadoras, do tipo que evangeliza através do Exemplo. Não há um dia que não se levantem antes do Sol, ajoelhados diante das Escrituras, com um ardor cujo valor só vim a reconhecer muitos anos após, após conhecer a Via do Coração. Mais tarde, tentei fazer faculdade em Niterói e depois morar sozinho em Foz do Iguaçu, mas não me adaptei. Não gosto de cidade. São muitos estímulos que me deixam tonto, e também não suporto a vista da anomia social e da desigualdade. O Ser humano perde seu contato com o campo, com a natureza, com a simplicidade e sua comunidade, e começa a viver em busca dos desejos e quimeras que inventa, e dos quais todo o valor não passa de uma atribuição coletiva (ou esquizofrenia compartilhada). Não deve ser à toa que as escrituras dizem ter sido Caim o primeiro construtor de cidades. A mesma sensação tenho com todas essas mídias sociais, Instagram, etc. Precisamos nos policiar, para não cairmos no feitiço do espetáculo de simulacros.

Uma conjunção de fatores me levou até Santa Maria. Além de ser uma cidadezinha calma e tranquila, onde consegui me adaptar, é um lugar onde eu sabia ter uma ligação muito forte com a Iniciação, uma vez que foi a terra de Ary Ilha Xavier, maçom da loja Eureka que foi à França receber as transmissões do filho de Papus. Além de eu ter feito o ENEM, por coincidência, um grande amigo, Felipe Mello “Fred”, havia vindo morar aqui e estava estudando na UFSM. Passei para a Universidade e pedi para ficar um tempo com ele até conseguir me ajeitar por aqui. Logo comecei a trabalhar numa revista acadêmica e aluguei um quartinho de fundos na casa de uma família muito humilde, que me recebeu muito bem. Então, comecei a bater em todas as portas – visitei a loja da AMORC, conversei com maçons, entrei em grupos de discussão etc etc. O que posso dizer é que, em algum momento, alguém prestou atenção em mim e tive sorte. E é o que digo aos que tem sede – que Busquem e batam nas portas -, porque a Iniciação não cairá do Céu e é preciso que a procuremos como verdadeiros Homens de Desejo.

5)Qual a sua Formação Acadêmica?

Estou cursando o Bacharelado em Linguística. Não posso negar que a escolha esteja associada à minha busca. Sempre fui fascinado pela magia das Letras e dos Sons. Os signos me encantam por serem a representação visível de uma ideia invisível. Enquanto falo, ou escrevo palavras aqui para ti, me sirvo desses rabiscos e sinais que em si nada valem, para transmitir por meio deles uma “assinatura”, uma ideia invisível pela qual minha consciência quer se fazer compreender. Por que o “J” de Judeus é o mesmo J de Júpiter, de Jeová e de Justiça, bem como de João, que endireita os caminhos para o Senhor? Ou o “S”, que com sua linha curva e chiado remete ao Sibilar da Serpente, bem como à tortuosidade de Satã e da Sombra, mas que em outra oitava de Saturno pode também ser o Sábado da Sabedoria do Senhor. Por que as Escrituras começam com o B de Bereshit, e não com o A de Aleph? É porque tratam da formação da Terra, ou seja, de um segundo momento. Por que a proximidade fonética entre Adam (homem) e Adamah (terra) e Adom (sangue)? Entre outros tantos mistérios que a magia operativa das Letras cuidadosamente vela.

6)Como a via iniciática apareceu na sua vida?

Não sei te dizer a primeira vez que detive os olhos sobre a simbologia maçônica e cavaleiresca, rosacruciana etc. Só sei que sempre tive uma familiaridade imensa, inexplicável com todas essas coisas. O máximo que tinha, por aquela região, era um Capítulo da AMORC em Cabo Frio e algumas poucas lojas maçônicas. Na primeira vez que pus os pés no Capítulo, para assistir uma palestra, tinha 13 anos e já sabia – É isso! Existe a fonte dessa sede inexplicável! Ninguém da minha família ou círculo de conhecidos tinha qualquer envolvimento com essas coisas. Ainda assim, com 14 anos, entrei para a antiga “Ordem dos Portadores do Archote”, que muito ajudou na construção de meu caráter e autoconhecimento, e me introduziu aos princípios mais gerais do hermetismo, como as interpretações modernas do Atkinson. Permaneci nela até a maioridade, de onde formei uma base para me aprofundar nos verdadeiros textos Herméticos da Tradição.

7) Qual o papel da internet e das redes sociais na tua busca?

A Internet é nosso grande aliado e pode ser também nosso pior inimigo. Ela nos dá o que for que estejamos atrás. Ao mesmo tempo que pode ser uma porta para tantas besteiras, futilidade, aparência, etc, pode também nos colocar em contato com conhecimentos que, há séculos atrás, nossos Mestres do Passado atravessariam nações inteiras para receber. Em um clique, consigo encontrar a AURORA de Jakob Böhme e o TRATADO de Martinez, conhecimentos que iniciados de outrora dariam tudo o que tivessem para obter, como fizeram Georg Gichtel e o Abade Fournier, ou como quando Kirchberger e Louis-Claude enviaram um para o outro, com muito esforço (meio ao caos social da época), recomendações e obras dos seguidores de nosso amigo B.

8) Por quais ordens iniciáticas você passou?De que fontes você bebeu?

Após a Ordem Rosacruz Juvenil, passei para o Lectorium Rosicrucianum (Rosacruz Áurea), onde fui especialmente orientado pelo meu falecido iniciador Arnoldo Vieira, homem bom e sábio com o qual comecei a palmilhar o Caminho da Verdade. O LR me trouxe um aprofundamento muito grande, pois foi onde travei contato com Jacob Boehme e com o Corpus Hermeticum. O que mais admiro desta minha antiga escola a prioridade que é dada à transformação da Consciência, colocando num plano secundário e irrelevante a obtenção de fenômenos, psiquismos etc. Isso é importante, porque muitas pessoas estão atrás de “poderes”, querem virar um X-Men! kkkkk. Do que adianta transformar esse Humanimal num Superhomem? Se coração e cabeça continuam desalinhados, você só vai se desvirtuar mais ainda, fazendo mal uso de suas faculdades. Por isso, tudo começa e termina no Coração.

Depois que meu iniciador faleceu, não encontrei quem pudesse me orientar com a mesma profundidade. Então, decidi continuar minha busca naquela linha que parecia mais próxima, a de Saint-Martin e Martinez de Pasqually. O que posso dizer a esse respeito é que encontrei uma Escola séria e Cristã, pela qual sou profundamente grato. Uma verdadeira escola de Homens de Desejo.

9)Qual a importância de Jacob Boehme na sua caminhada?

Máxima! Quem tem olhos para ver, encontrará em nosso amigo JB as chaves da tradição hermética, do misticismo cristão e da Alquimia Superior. Meu colega Humberto Schubert cunhou uma expressão que me parece servir com perfeição para a Divindade que JB nos apresenta – “monismo complexificado”. Deus é uma Unidade, mas uma Unidade Complexa. Parece estranho pensar dessa forma, mas veja bem, uma coisa só pode ser Complexa se ela for Uma, porque senão se torna várias coisas múltiplas e dissociadas, sem relação entre SI. Do contrário, seria Fragmentada e não haveria Unidade! Essa “fragmentação” é o estado generalizado de nossa humanidade, que pensa uma coisa e faz outra, diz uma coisa e crê no contrário, trata a vida como “compartimentos” setorializados onde a coerência é um fator secundário. Achamos que podemos ser um aqui, outro ali, queremos ser tudo e acabamos sendo nada, parafraseando o grande Ednaldo Pereira! Kkkkk

Deus é Um, mas dentro dele existe um impulso de Contração e um impulso de Expansão. Uma vontade de sair de si mesmo para criar e manifestar Tudo, e um anseio de retornar a si mesmo na quietude abissal do Nada. E dentro de si mesmo essas duas correntes principiais se atritam, e desse Atrito surge uma Combustão, e nessa Combustão o Universo Visível se revela numa Explosão de Luz (imagens), Tom (sons, cores, matizes…) e Corporeidade! Boehme não descortina um astral cadavérico, mas as forças e impulsos dentro da própria Alma do Mundo. Impulsos e forças que também existem dentro de nós, pois somos análogos ao Livro do Mundo. Com esses arquétipos, aprendemos a ler, no livro do homem e na natureza, assinaturas de uma Causa Ativa e Inteligente.

Além do mais, Boehme nunca deixa de ressaltar que o Centro é o Cristo, e não existe Iniciação fora da verdadeira Conversão, a qual só acontece no Santuário Íntimo de nosso Coração. É nesse recôndito onde se produz o Ouro Filosofal, que nada mais é do que a Grande Obra de Reconciliação Universal do gênero humano, a qual se deve estender para a Reintegração de todo o Universo. Mas isso já é outra história.

Traduzimos ano passado o Glossário de conceitos bohemistas ( https://fraternidademartinista.files.wordpress.com/2019/12/glossario.pdf ) de meu ir:: Wayne Kraus, e fiz a revisão do documentário biográfico Vida e Legado de Jacob Boehme ( https://vimeo.com/ondemand/boehme ), de meu ir:: Lukasz Chwalko, traduzido pelo Américo Sommerman da Polar. Para divulgá-lo, escrevi também a breve resenha O Sapateiro de Gorlitz ( https://pietismorosacruz.blogspot.com/2020/04/vida-e-legado-de-jacob-boehme.html ) revisando alguns dos pontos mais importantes. Estamos preparando coisa nova também!

10)O que significa para ti o Martinismo? O Willermozismo e o Martinezismo?

É a senda onde encontrei alento, mas não a Verdade Absoluta para toda a humanidade. O próprio Louis-Claude não gostaria de ter seus ensinamentos postos assim. Ele sempre disse que as tradições e religiões de todos os tempos e todos os povos não eram senão raios de um mesmo Sol, de uma mesma e única Verdade. É curioso porque muitos colocam essa corrente como “Tradição Ocidental”, quando Saint-Martin admirava o zoroastrismo e estudava o I-Ching, por exemplo, e Martinez dizia que a Teurgia veio dos chineses, o que abala um pouco esse imaginário de que exista uma “corrente Ocidental”. Os próprios manifestos RC dizem que nosso pai roseacruz foi aprender com os árabes, persas e egípcios. Se a Tradição fosse Ocidental, não seria Perene, não seria Universal; por fim, não seria Primordial e, em última instância, não seria A Tradição.

Há quem diga que Papus propôs uma alternativa ao misticismo orientalista de sua época. Mas que “orientalismo” é esse? Se você for ver, apesar da ST utilizar os termos e conceitos orientais, eles ocidentalizaram tudo. – esquematizaram, sistematizaram, fizeram analogias, classificaram… acho que um monge theravada não se identificaria nada com a leitura da “Doutrina Secreta”, por exemplo. Mas isso é outra conversa. O Willermozismo adaptou para a maçonaria a doutrina de Martinez, ressaltando o ideal cavaleiresco. Papus já definiu sua tradição como sendo uma “cavalaria cristã”. A esse respeito, estou lendo o livro da ORDEM DE CAVALARIA de Raimundo Lúlio, para entender melhor esse ideal. Acima de tudo, é um ideal espiritual. Um cavaleiro é um combatente. E que combate é esse que ele trava? Não é contra homens de carne e sangue. Quem são essas potestades? Isso somente o Tratado de MP pode aprofundar.

11)Como é o cenário iniciatico em Santa Maria-RS e como é o cenário iniciatico de onde você nasceu?

Puxa, aqui tem muita coisa. A Nova Acrópole, o movimento do Samael, a loja da AMORC (com heptada da TOM), a OMCC, uma loja do Memphis-Misraim, uma loja feminina, remanescentes da OMAS… inclusive uma linhagem da OKR+C! É muito rico nesse sentido.

Onde nasci, em Cabo Frio-RJ, tinha um capítulo da AMORC, o qual inclusive foi abandonado devido ao local não ser muito seguro, e agora tem somente um pronaos no centro. A Ordem DeMolay, no meu tempo, estava inativa, mas que eu saiba voltou a funcionar. No braga tem uma loja Adonhiramita com uma biblioteca excelente. Tem também uma sala da Rosacruz Áurea (Lectorium Rosicrucianum, minha iniciação anterior), além da Ordem Mística da Rosa Amarela (de orientação orientalista) e da Ordem Fraternal de Shidha (espiritualista com traços teosóficos).

12)Qual foi a experiência Sobrenatural mais marcante que você já teve?

Olha, não é nada “astral”, foi uma coisa muito simples que pode não ter tido nada a ver mas, naquele momento, constituiu um acontecimento significativo dentro da minha subjetividade, do meu “campo fenomenológico”. Estava passando por um momento de crise de fé, perguntando se aquele era mesmo o caminho. No pulso esquerdo, tenho uma tatuagem do Tetragrama YHVH. Nunca ninguém a reconheceu, tecendo algum comentário. Interiormente, estava absorto na melancolia, e pedindo com muito ardor que me fosse dada uma resposta. Então, mais tarde no mesmo dia, quando peguei um ônibus, um rapaz que nunca vi na vida apontou para o meu pulso e perguntou se era o nome de Iahweh. Confirmei. Então, ele começou a me contar de muitos paralelos, sobre como detalhes do AT apontavam para o NT e vice-versa. Por exemplo, que Abraão foi desafiado a oferecer seu filho primogênito, e YHVH fez exatamente isso para salvar a humanidade. Que Abraão tinha um filho de uma escrava e um de uma mulher livre, como eram exatamente os judeus sob a Severidade e agora os cristãos sob a Misericórdia. Que Moisés passou 40 anos no deserto, e Jesus jejuou por 40 dias no deserto também. Ambos, Moisés e Jesus foram “chamados do Egito”. Entre outras coisas. Ele me contou tudo aquilo com entusiasmo. Se despediu quando chegou seu ponto, desceu e nunca mais nos vimos. Apesar de não ter tido nada de sobrenatural, nenhuma aparição fantasmagórica, aquele rapaz foi como um anjo por ter aparecido justamente naquele momento trazendo aquela mensagem. Aquilo me marcou profundamente, e me sustenta até hoje, revigorando minha fé nos momentos de assombro e incerteza.

13)Quem é Deus para ti?Como é a vida após a Morte?

É a raiz abissal de onde tudo dimana e haure sua existência, e a Unidade última para a qual todas as coisas convergem. Essa nossa experiência individual, na Multiplicidade, é somente o meio do caminho, a viagem. Deus é o ponto de partida e de chegada. É a harmonia suprema em que todos os paradoxos se conciliam e todas as contradições se resolvem. Não creio em condenações, mas na Reintegração Universal de todos os Seres.

Nesse ponto de vista, o que seria o inferno senão o estado de inimizade da alma com a própria Deidade? Inimizade que só existe na própria alma decaída. Se é Deus que nos sustenta nos Ser, sendo ele o Princípio e Fim de todas as coisas, não há para onde escapar. Acredito que o Inferno não seja um local geográfico, mas sim um lugar psíquico – o estado da própria alma que não aceita sua união íntima com o Um, isto é, perturbada por seus próprios vícios e paixões, rechaça o que há de divino em Si, em seu Santuário Íntimo (S.I.). São João da Cruz diz que o mesmo fogo que é, nos anjos, iluminação e alegria, é o que tormenta e queima os espíritos decaídos. Creio nessa alegação e que Boehme a confirma quando fala do Fogo do Ódio (do Primeiro Princípio) e da Luz do Amor (no Segundo Princípio): Deus é um só e o mesmo – se você o sente na Severidade ou na Misericórdia, isso depende de você, e não dele, que toca a todos universalmente com os raios de seu Fogo e Luz, tal como o Sol (representação material de seu Esplendor) age para com os planetas. Por isso, precisamos acima de tudo encontrar a existência da realidade espiritual em Nós mesmos, em nosso Íntimo, e nos conciliar com ela. Regeneração, Reconciliação, Reintegração. Essas são as três chaves da Iluminação. Nós temos um guia – a Consciência. Com sua intuição, ela nos aponta o caminho do Amor, que conduz ao Coração (representação do Centro em nosso microcosmo). O Coração está para nosso microcosmo como o Sol está para o Cosmo, como Deus está para a Criação Universal. Unamos, portanto, Cabeça e Coração, que estão desalinhados, e restauraremos em nós a Ordem Divina de que deveríamos ser modelo como outrora foi nosso Primeiro Pai.

14)Se as pessoas quiserem te contactar como podem fazer?

Podem o fazer pelo meu facebook mesmo: https://www.facebook.com/revellesgatti

Fiquem à vontade. (Ou pelo Whatsapp +5522981081405)

15)Qual sua mensagem final para os leitores do Blog?

Que busquem, que batam nas portas. Que escrevam, que entrem em grupos de discussões, que conheçam outros buscadores. Que nunca deixem de trocar insights com as pessoas dos mais diversos ramos e linhas, sejam estas ateus, espiritualistas, materialistas, budistas, leitores de filosofia, o que for que seja, porque cada um só consegue enxergar uma fração muito pequena do Todo, e precisamos uns dos outros para recompor o arquétipo desse Grande Adão que se estilhaçou na Queda, assim como nossas células precisam umas das outras para a harmonia completa do Organismo. Que não se deixem prender e odiar por rótulos, ideologias. Que lembrem sempre que, se tivéssemos um único ideal – o da Fraternidade -, resolveríamos a grande maioria dos nossos problemas mundanos.

Para a Maior Glória do Eterno

C.R+

~ por Rosemaat Abiff em 01/07/2020.

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